quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A fenix vive?

Imagino que tu imaginas um dia, que não deve estar longe, quando terá forças para largar tudo... Jogar tudo num pacote e se livrar do peso que lhes representam estas coisas... Talvez embarcará para a França ou Inglaterra, ou ainda na pior das hipóteses para os Estados Unidos ou Canadá. Quem sabe.
Sinto um senso de desprendimentos enorme em você... Sinto isso. Não sei. Não consigo ter segurança nenhuma contigo. Abandonei meus sonhos, e por isso me sinto traído. Também não quero te prender, e sinto que faço isso. É assim. Acho que tu também se ilude. A felicidade esta onde estamos, não pode estar além. É como esperar o início do ano para começar a fazer um regime. Quando ele chega dura alguns dias e no ano seguinte voltará a se enganar assim. É ridículo imaginar a felicidade além do espaço onde estamos. O turismo se tornou um constante ciclo atrás do mesmo. Foge-se do espaço habitado, em busca de algo especial, mas no fundo tudo esta homogeneizado... Todos os lugares são os mesmos! Por mais diferentes que se manifestem. Também me iludo sei disso. Talvez por isso estamos no caminho certo. Nos alienamos conscientemente... Se é que isso é possível. Conceitualmente é claro. Porque na prática estamos todos no mesmo barco. Ou posso imaginar que por ter conhecimento do marxismo adjetivado de alguma coisa, sou um além-homem, mesmo que por Nietzsche... Ou qualquer outro babaca morto e sepultado. Porque ressuscitamos defuntos?

A grande verdade é que te amo! Não sei porque!? Queria muito saber... Não perco a chance de tentar provar o contrário para mim mesmo. Aproveito qualquer brecha... Qualquer fenda. Qualquer qualquer coisa... Fico te ferindo para provar para mim mesmo que existe alguém que me ama. Para provar que apesar de tudo as coisas acontecem... Que existe algo além da física da existência... Algo que Demóstenes classificava como as forças que uniam todas as coisas: o amor e que repelia todas elas: o ódio. A dialética Amor e Ódio. Que simplismo vão! O que seria tudo isso?

A única coisa que posso afirmar é que te amo!

Será que mais uma vez a fenix se erguerá?

George Orwell

Também estou enlouquecendo sem você! Não quero nunca mais sair de perto!!!

Que engraçado, eu estou lendo um livro autobiográfico do George Orwell e é tao essa fase! Nos estamos conectados amor.


Te amo, te amo, te amo!!! Feliz aniversário só falta uma noite!

Muitos, muitos, infinitos beijos

(aqui nao tem acentos)

Cronologias dispesas

Amor,
Eu te amo e a última coisa que eu quero e te acusar, mas você sabe como você mesmo é, e sabe que se eu deixar você me suga e me esmaga. Eu te amo e quero ficar com você, mas você precisa estar comigo por completo. Eu entendo o que você sente, mas você não pode mais se separar de mim, fingir que tudo isso é de mentira e depois voltar como se nada tivesse acontecido. Nós somos adultos e escolhemos estar juntos, sempre, não só quando é conveniente. Você não precisa me explicar nada, mas por favor me deixe te abraçar e não seja tão arrogante a ponto de deixar que eu me afaste de você. Eu só estou te pedindo para fazer o esforço de se deixar ser amado, não só me amar como uma coisa separada de você. Eu não sou um bebê, por mais que você queira, eu sou uma mulher e é assim que você precisa me ver.
Eu te amo muito, mais do que eu acho que você imagina.

Cartas de amor!? Literatura barata?

Acho então que o melhor jeito de começar isso é dizer que te amo... Que te amo muito, um amor maior que eu e que tudo que eu conhecia antes. E que eu falo sempre o quanto sinto tua falta pelo mesmo motivo que nós dizemos eu te amo o tempo todo. Dizer, torna concreto. Dizer algo é dar aquilo a outra pessoa, é sentir com ela e não sozinho. E, eu não sei, eu gosto de tornar as coisas importantes concretas.
Eu não sou boa em escolher palavras, eu nunca fui. Eu não sou boa em medir ações, apesar de fazer isso o tempo todo. É em parte por isso que eu não consigo esconder quando fico chateada, mesmo quando eu mesma sei que meus motivos são bobos. Mas eu sou tão profundamente espontânea, e de certa maneira é isso que você gosta em mim.
Eu tenho que confessar que eu senti dores incrivelmente intensas depois que te conheci. Que eu sofri muito. Mas sou capaz de entender esse sofrimento como um outro lado da moeda. Mas da mesma moeda. Você não seria capaz de me fazer tão feliz se não fosse capaz de me fazer sofrer tanto, eu entendo isso e aceito. Cada vez que eu te digo que algo me machucou é mais pela minha incapacidade de carregar sozinha, do que por querer apontar um erro seu.

Amar alguém é dar a essa pessoa toda a capacidade de te machucar. É confiar ingenuamente que ela não vai fazer isso... E ela normalmente faz.
Mas eu aceitei esse sofrimento, como aceito toda a felicidade que você me traz (e ela é, lógico, muito mais freqüente).

Você não ouve promessas, porque eu não faço. Eu não gosto delas. Fazer promessas me soa como uma tentativa desesperada de dar a coisa uma dimensão que ela realmente não tem. Eu nunca disse que te amo para sempre e me incomodo muito com pessoas que dizem “para sempre” o tempo todo. Não é que eu não queira te amar para sempre, eu adoraria. Mas eu me sinto querendo controlar algo completamente além do meu controle. E eu já me machuquei mais com falsas promessas, então evito fazê-las (não que elas sejam falsas na intenção, mas por causa da sua impossibilidade).

Eu entrei nos seus problemas de livre e espontânea vontade. Eu os aceitei quando insisti, aquele dia no MASP, para gente tentar. Eu quero dividi-los com você e quero te ajudar a carregar todo o peso. Porque eu te amo, e não te amaria se só quisesse a parte de você que é leve e boa e feliz. Não se ama alguém pela metade. Eu tenho que te amar pelo que você é, e isso é você. Como uma série de coisas que você detesta sou eu, mas inevitavelmente você tem que aceita-las quando me aceita. Mesmo o fato de renegarmos alguma coisa torna essa coisa determinante...

E em parte, eu entrei porque me parecia tão escuro. Porque me parecia denso e difícil. Porque eu senti que de alguma maneira eu poderia ser boa para você. Você é tão pesado (e isso não é de modo algum necessariamente ruim) e eu sou tão extremamente leve (o que também não é bom), e tudo parecia tão difícil para você enquanto eu simplesmente era capaz de sorrir para velhinhos na rua, só por sorrir. Eu achei que talvez eu fosse exatamente o que você precisava.
E achei que você poderia me amar verdadeiramente em algum momento...
Acho que eu previ relativamente bem as coisas.
Eu sei que sou fria, e faz muito sentido para mim quando você fala que a minha luz é gélida. A verdade, é que eu sou extremamente machucada. E tenho a tendência de congelar onde me machucam. Eu me tornei distante porque assim as pessoas não me atingem. Mas você sabe que essa não sou eu... e nunca foi quem eu quis ser com você. Desde o início eu estive completamente aberta, e disposta a aceitar tudo de você. Por mais que doesse.

Você sabe então o quanto eu sou frágil. E o quanto a gente chegar onde chegou custou muito a essa minha fragilidade. E seria mentira dizer que eu me tornei mais forte... Ao contrário, eu usei todas as minhas forças em um determinado momento e me tornei mais fraca. Daí os constantes “colapsos” atualmente. Eu preciso de um tempo ainda, para ter de volta as forças que eu gastei tentando te manter comigo.
Me doeu muito quando você disse sentir que as coisas pareciam unilaterais. Eu nunca quis te cobrar, nem esperei que você fizesse tudo. Mas você tem que entender que, por motivos que vão além de nós dois, eu cheguei muito perto do meu limite esses tempos. E sei o quanto isso é errado, mas em parte eu me segurei em você... Me desculpe.

Você faz o mesmo que eu, e está completamente certo quando diz que pode soar arrogante. Isso já me incomodou muito, muito mesmo. Eu sentia que você se achava superior a mim e a qualquer um que convivesse comigo. Eu te sentia me julgar... E eu já sou tão julgada o tempo todo.
Eu sei que você não faz de propósito, e tenho me esforçado ao máximo para relevar isso. Já não me incomoda tanto... Mas eu ainda gostaria que você pudesse se desarmar mais, pelo menos comigo (mas talvez seja isso que você tenha feito, escrevendo para mim)

Eu não queria que você se segurasse perto de mim. Se tem algo que você deveria aprender comigo, é isso. Que você não é inferior porque cede, e não tem que se segurar o tempo todo. Você é tão orgulhoso as vezes... Não quero dizer que eu não me segurar seja bom, de jeito nenhum, eu detesto isso boa parte das vezes. Mas você faz quando é desnecessário. Não tem sentido eu estar do seu lado, e segurar sua mão se você não vai nunca me mostrar quando se sentir fraco... Eu não quero que você agüente tudo, porque se você consegue eu sei que é uma mentira.

É claro que não é ilusão o que vivemos. Quando dói, quando nos sentimos felizes, quando temos prazer ou medo é tudo perfeitamente real para a gente. E eu não acho que importe mais...
Quanto ao futuro, eu não posso te alertar sobre ele, se eu mesma não sei. Eu não gosto do futuro... tudo que ele sempre fez foi frustrar meus planos e me machucar, sempre. Então eu o evito. Ele é muito além do nosso controle, de qualquer jeito... O que nós temos é agora, e talvez se a gente se ocupasse desse agora o futuro se costura naturalmente.

Mas você não tem que ter medo... não de mim, não de nós. Eu não vou embora, não assim. Eu não vou acordar de um dia para o outro e ir. Ou desistir por causa de um dia ruim. Você vai saber se um dia eu estiver prestes a ir... Você vai sentir que é hora também. Eu não gosto de matar as coisas, prefiro esperar que elas morram naturalmente, se tiverem que morrer.

E o nome completo... Eu faço brincadeiras com ele porque meu próprio nome não me diz nada. Eu sou a IXX para quase todo mundo... Uma anjinha para você, a IXX para a SXXX. É aí que eu me enxergo, é nesses nomes que eu me construí e estou. Não nas letras da carteira de identidade.
Quando eu digo que você é pesado e eu sou leve, em parte tem a ver com isso. Você tem raízes, e os pés firmes no chão. Eu não tenho pés em lugar nenhum. Eu vivi a vida toda em SJC sabendo que ia chegar o dia de ir embora, eu vivi na perspectiva de deixar aquilo. Eu me firmo nas pessoas, não nos lugares. Eu não tenho raízes, eu sou extremamente volátil.

E eu nunca vi o caipira que você diz ser... Eu vi o quanto você era interessante e me fazia rir. E o quanto eu gostava do seu beijo, e tu beija muito bem. Eu vi você ser tão maior do que eu e conseguir me envolver completamente quando me abraça. E eu gostava da idéia de ser o inesperado... De bagunçar as coisas, de mudá-las. Eu sou vaidosa nesse ponto, eu gosto de sentir que eu fiz meu lugar na vida das pessoas. E como eu já disse, você parecia precisar de mim... Eu não temi te assustar, eu gostei da perspectiva. Você me conhece suficiente agora para saber que se você se assustasse, ou se cedesse a esse medo, talvez fosse um sinal de que não daria certo.
Eu não sei... enquanto pensei nisso, me veio a cabeça mil porquês, mas agora não sei coloca-los em palavra. É meu grande defeito... minha cabeça não se deixa domar, não se materializa, seja em palavras, filmes ou quadros.

Eu nunca soube dizer tudo isso para você... Ainda acho que não disse. Talvez o essencial seja apenas “Eu te amo”, não sei. Mas eu gostei de tentar...

E quando você diz “apenas te amo”, parece que é pouco, mas não é. Amar é muito, muito difícil. Tu bem sabe o quanto...

Bitch

Numa terra distante, próxima aos campos elísios, viviam, quase praticamente que juntos, uma pequena flor de girassol e um gigante. Viviam numa espécie de harmonia induzida. Chovia muito na região, uma chuva que os provinha de tudo, vinda do vale lindeiro. Chuva de nome D'vora. Depois de um tempo a chuva intensificou-se muito. O que poderia ser um problema foi brevemente resolvido com a construção de uma abrigo mais forte. Porém, ventos das longuinquas minas começaram a brandir. O gigante para manter o abrigo, afastado de sua terra natal, precisou por-se a labutar. Não conseguia mais cuidar com esmero da pobre florzinha. Enquanto o tempo passava, ela ia murchando, murchando, e as pétalas caindo, lentamente. Um dia, após uma leve tranquilidade, vento sobrou tão forte, que levou o gigante e o abrigo mas a florzinha, ficou, graças as suas firmes raízes. Um gralha passou a vizitá-la com frequência. Sabemos o que gralhas significam não é?

Bem, resumindo a história, há pessoas que se dizem bitch, mas que na verdade a são apenas em teoria. Os parasitas constituem-se em sugar seus hospedeiros. Digamos, que o parasita se auto-rotule de bitch. Quando há uma relação vazia, quando a prole liga-se ao progenitor apenas por interesses, podemos chamá-la de bitch. É isso que a bela florzinha era na verdade. Quando a prole é incapaz de desenvolver o amor filial, e mesmo assim liga-se a origem de seu mundo, ela não passa de uma bitch, ou um rat fedelho. Certo? Que filho não amaria seus pais? Não descarto esta possibilidade, mas creio que ela é remota, ao menos numa determinada classe social que ela não passa de uma razão puramente mercadológica. Prole reificada. Seria este o caso? Se sim, ainda mais neste caso, Adorno estaria certo, e mesmo assim insistiria ela em fazer a análise da "arte" do movimento. Bobagem. Não é possível, ouviríamos apenas um eco distante, que distoa do ambiente. Sei que o que estou fazendo é "feio", mas necessário. Não podemos deixar que determinadas ocasiões nos limitem. Quando captamos o funcionamento cognitivo de um ser, podemos lentamente conduzí-lo a vontade derradeira. Vontade de potência. O gigante está tão distante da pobre florzinha, que mal pode observá-la com decência. O que enxerga são apenas formas distorcidas. Se o vento do vale soubesse das intenções de quem derrama loucamente suas energias... Alguns momentos da vida das metáforas são tão patéticos. O importante é escrever, não importa se a compreensão será plenamente satisfeita.

Ad hoc

"[...] a felicidade não estava prevista nos planos do Criador" Freud, 1897.

No fundo sou um promiscuo puritano...

Sou bem tranquilo... As vezes até demais e realista ao extremo. Acho que deixei a infância a alguns anos. Repudio acima de tudo futilidades, pessoas que seguem tendências da moda e que se preocupam demais com a aparência, acho que isso evidencia um desespero tremendo e uma insegurança tamanha.
As pessoas não são elas mesmas... Para definir este tipinho não há outra palavra melhor: "Covardes"!!! A vida é muito mais que isso... É sensação... sentimento... razão... espírito... anima... 'movimentvm ad aeternvm'...

No fundo acho que estou vivendo para provar que Freud, na frase acima estava errado. Se é que há mesmo um criador, ou se nos criamos das amebas ou qualquer outro tipo de célula primitiva, acho sim que podemos alcançar a felicidade, sem muito romantismo, mas num estado de 'anima ratio'. É claro que a felicidade é um sentimento, não um estado permanente. Temos que sitia-lá sempre... Infelizmente para muitos, um estado de exceção.
Há uma inerente paradoxalidade na auto descrição. E trabalhemos com ela por falta de uma objetividade possível. Bem, acho que nunca teremos uma definição. Somos muitos... Somos uma multiplicidade numa unidade, uma centelha metabólica, oriunda de poeira estelar, almejando apenas uma resposta, sem perceber, que o que realmente importa são as perguntas. Cinéfilo! Sonhador nas horas vagas. Não tenho grandes pretensões, vamos levando para ver onde vai chegar. Buscando um lugar ao sol na selva de pedra. "Orfeu estático na metrópole". "A mentira é uma verdade que não aconteceu". Mario Quintana.

Inteligência é afrodisíaco!
Filosofia é fonte inesgotável de conhecimento e confrontamento. Se querdes pois saber donde estas e para donde caminhas é a melhor dádiva a ser perseguida! Iluminemo-nos!!!

Falei demais,

*nd mais a declarar, por hj...

domingo, 4 de setembro de 2011

Acertando os ponteiros

"Sou um solitário por natureza. Nunca cultivei a crença escatológica, e por isso mesma, redentora do amor romântico moderno/burguês. Não consigo sofrer emocionalmente por amor, sofro-o de modo racional, digamos, pelos regalitos perdidos.
Quando analiso o passado recente, vejo que deixei-me levar por uma lunática ególatra e consumista, que cultiva expectativas de salvação pela via que apontei, sendo ela apenas uma sombra da personalidade forte e dominadora de sua progenitora. Sofreu o abandono patriarcal e enxerga os homens sempre com desconfiança. Parece haver nela um delay entre seu intelecto e sua emoção. Claro que não podemos separar estas duas instâncias, que em verdade, constituem-se numa só. Creio por estas e outras razões vasculha o passado, os amores de então, e lança-lhes investidas, na incapacidade da crença no "amor" derradeiro.
Ah, o amor, este comodismo sócio-econômico-psicológico humano, domesticador das pulsões. Estamos tão vazios, e jogados no limbo da existência que qualquer respiro levemente disrítmico, ofegante, parece lançar-nos no umbral idílico do paraíso perdido. Não há estância mais cristã que esta. O cristianismo é fascista, controlador-inibidor de nossa liberdade. Liberdade, outra ilusào humana.
A humanidade vive assentada sobre determinados conceitos-chave, duramente acomodados, isostáticos. É engraçado ver como algumas pessoas podem levar tão à sério a existência. Háverá caminho na crença de uma verdade (uma era da pós-verdade)?. Bem, o que estamos vislumbrando é a emergência de micro fascismos (microfísica do poder). Igrejas e mais igrejas evangélicas (pentecostais), em um número infinito. É assustador presenciar este processo estando de mãos atadas. Introjetaram o pecado como esphera máxima de julgamento. O cristianismo e seu deus onipresente, onisciente, omnipotente, é um modelo para os projetos políticos pautados no fascismo. Não vejo contradiçào nenhuma do apoio papal a Mussolini ou a Hitler. Era o mais esperado em verdade. Oras, se vamos caminhar ao abismo final, para quê guardar esperanças sobre as mais variadas temáticas, são construções sociais. A intelligentsia é expert na criação escatológica, é sua função básica, mesmo que cinicamente, através do viés ceticista. Muitos irão pensar que pretendo tornar-me um recluso pela desilusão amorosa, digo, que "amor" apenas retardou o processo. Quando li Dissipatio H.G., de Guido Morselli, visualizei-me no protagosnista. Mas enfim, o passado sabe o quanto relutei em amar. E o MASP também. Sentia um desconforto com a noção de amor romântico monogâmico, cerceador de nossas mais complexas liberdades".


"Não há fogo como a paixão, garra como o ódio, armadilha como a ilusão e o rio como desejo". Buddha


"Há duas catástrofes na existência: quando nossos desejos não são satisfeitos e quando eles o são." - George Bernard Shaw resume, em uma frase, a visão de Pascal Bruckner sobre o amor contemporâneo: erigimos o amor e a felicidade como valores absolutos e nos desesperamos de não vivê-los absolutamente.

http://www.fronteiras.com/artigos/a-utopia-do-amor-contemporaneo
Os quatro amores que C. S. Lewis distingue neste livro são a *Afeição*, a *Amizade*, *Eros* e a *Caridade*. Examina como cada um se combina aos demais, sem perder de vista a diferença necessária e real entre eles. Lewis nos adverte também dos enganos e distorções que podem tornar os três primeiros amores - os amores naturais - perigosos sem a graça suavizante da Caridade (entrega destituída de interesse), do amor transcendente (divino) que deve constituir a somatória e o objetivo de todos os demais.
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Os quatro amores - C. S. Lewis