domingo, 24 de fevereiro de 2008
Estação Cult Adverte:
Assistir TV demais, principalmente aos domingos, pode causar "alienação" profunda. Ao persistirem os sintomas um Shaman deverá ser consultado.
Rsrsrs... Boa!
www.estaçãocult.blogspot.com
Acessem!!! Vale a pena
"(DES)Verdades sobre a USP"!?
http://desciclo.pedia.ws/wiki/USP
Essa é mais uma boa!!!
Reflexões RomanticaS
Créditos: http://www.estacaocult.blogspot.com/
Muito bom!!!
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Jogo McDonalds
Bom jogo... vale a pena testar!!!
Muita filhadaputice o que estes capitalistas mcdonaldos fazem!!!
http://www.mcvideogame.com/game-por.html
Mais uma boa lembrança musical
Caminhando e Cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e Cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer
Vem, vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer
Pelos campos a fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordoes
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quarteis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a historia na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Mais Boas músicas
O rei da brincadeira - ê, José
O rei da confusão - ê, João
Um trabalhava na feira - ê, José
Outro na construção - ê, João
A semana passada, no fim da semana
João resolveu não brigar
No domingo de tarde saiu apressado
E não foi pra Ribeira jogar
Capoeira
Não foi pra lá pra Ribeira
Foi namorar
O José como sempre no fim da semana
Guardou a barraca e sumiu
Foi fazer no domingo um passeio no parque
Lá perto da Boca do Rio
Foi no parque que ele avistou
Juliana
Foi que ele viu
Juliana na roda com João
Uma rosa e um sorvete na mão
Juliana, seu sonho, uma ilusão
Juliana e o amigo João
O espinho da rosa feriu Zé
E o sorvete gelou seu coração
O sorvete e a rosa - ô, José
A rosa e o sorvete - ô, José
Oi, dançando no peito - ô, José
Do José brincalhão - ô, José
O sorvete e a rosa - ô, José
A rosa e o sorvete - ô, José
Oi, girando na mente - ô, José
Do José brincalhão - ô, José
Juliana girando - oi, girando
Oi, na roda gigante - oi, girando
Oi, na roda gigante - oi, girando
O amigo João - João
O sorvete é morango - é vermelho
Oi, girando, e a rosa - é vermelha
Oi, girando, girando - é vermelha
Oi, girando, girando - olha a faca!
Olha o sangue na mão - ê, José
Juliana no chão - ê, José
Outro corpo caído - ê, José
Seu amigo, João - ê, José
Amanhã não tem feira - ê, José
Não tem mais construção - ê, João
Não tem mais brincadeira - ê, José
Não tem mais confusão - ê, João
Cultura da globalização
Uma tese defendida pela socióloga Carla Martelli, do campus de Araraquara, associa o sucesso da cultura de auto-ajuda aos novos padrões de comportamento profissional e pessoal impostos pela economia globalizada. Com a promessa de sucesso no trabalho e nos negócios e felicidade na vida, os responsáveis por esse fenômeno fazem fortuna com a venda de livros, vídeos, palestras e consultorias. Apenas no campo editorial, de 1994 a 2002, o segmento voltado para o tema cresceu 700% no País, enquanto o conjunto do mercado se expandiu 35%. Segundo Carla, o traço comum dos produtos dessa área são receitas de auto-realização e técnicas de motivação, liderança e comunicação.
Ao dissolver estruturas econômicas e políticas tradicionais, a globalização tirou de seu eixo a ordem vigente em quase todas as esferas da vida, o que provocou crises de valores e insegurança no trabalho. “Por isso, a auto-ajuda se tornou uma alternativa acessível para um grande número de pessoas que buscam soluções imediatas na esperança de obter paz e felicidade”, afirma ela, que acompanhou palestras, entrevistou administradores e responsáveis pela área de recursos humanos e analisou publicações sobre o tema.
Segundo Carla, a pressão para produzir “mais, melhor e em menos tempo” exigiu a aplicação de teorias organizacionais que enfatizam a iniciativa pessoal do trabalhador. Além da competência técnica, o profissional precisa ter características como bom relacionamento em grupo, empenho e equilíbrio emocional. “Pede-se aos trabalhadores que saibam lidar com situações inusitadas com ousadia e
criatividade; que sejam empreendedores, ambiciosos, sensatos e otimistas; que cultivem espírito vencedor e assumam riscos, sendo ágeis e abertos a mudanças”, ressalta.
Essa ênfase, de acordo com Carla, reforçada pela dinâmica dos meios de comunicação, modifica a percepção de tempo, espaço e relações pessoais. “Vivemos a época do ‘aqui e agora’, em que o passado não mais ensina, porque o novo tem que ser incorporado cada vez mais rápido e o futuro é incerto”, explica. “Daí, a insegurança de uma sociedade onde não só os produtos se tornaram demasiadamente descartáveis, mas também as pessoas”, argumenta.
Segundo a socióloga, diante de um mercado com mudanças constantes e incontroláveis, um clima de “salve-se quem puder” tem-se instalado entre colegas de trabalho, o que enfraquece os laços de lealdade e a própria visão de mundo. “É nesse contexto que os ensinamentos da auto-ajuda proporcionam uma certa sensação de amparo, aliviando a angústia e o sofrimento, ainda que momentaneamente”, observa.
A socióloga ressalta a repetição do enfoque desses discursos nas soluções pessoais. Um dos exemplos é a obra O sucesso não ocorre por acaso, de Lair Ribeiro, generosa nos estímulos às tomadas de decisão individuais: “...o caso não é mudar o Brasil, nem a sociedade. Você que tem que mudar”, assinala um trecho do livro. John Adair, em Como tornar-se um líder, demonstra a mesma convicção: “Para que você se desenvolva enquanto líder, seja proativo”.
A pesquisadora compara os gurus da auto-ajuda a “curandeiros”, por utilizarem a fé como arma e remédio, além de apelarem freqüentemente para o tom profético e o uso do imperativo. “Eles abusam da idéia de que há algo de misterioso nos seus ensinamentos e que é preciso crer que os problemas possam ser solucionados se tais orientações forem seguidas”, afirma.
Carla cita um trecho de Oráculo da sabedoria do amor, de Vadim Samello: “O universo, a relação entre as pessoas, o amor, o corpo humano estão relacionados à energia invisível, a qual, misteriosa por natureza, deve ser aproveitada de forma sempre produtiva”, propõe o autor.
A socióloga ressalta que temas como emoção, espiritualidade e intuição vêm sendo incorporados na organização das empresas e influenciam a produção de manuais de RH, jornais e terapias de grupo. “Não lute! Não tente explicar! Simplesmente ouça a sua intuição”, diz o Manual de gestão de pessoas e equipes, de uma empresa pesquisada.
Muitos ensinamentos também se fundamentam na visão dos seres humanos como totalidades sem contradições: “O homem é um organismo único, global e deveria sempre ser visto como um todo. Somos um conjunto formado pelos corpos físico, mental, emocional e espiritual” (Nuno Cobra, Semente da vitória).
O apelo a possíveis leis da natureza é outra constante, como mostra um trecho do livro A Sabedoria dos Lobos, de Twyman Towery: “Porque todas as coisas respiram o mesmo ar – os animais, as árvores e os homens – todos têm que repartir o mesmo ar... todas as coisas estão interligadas”.
Os autores costumam advertir que, para ser bem-sucedido, o candidato ao Olimpo social encara inúmeras contrariedades. “Hoje, acredito firmemente que o sofrimento acelera o crescimento das pessoas e as torna mais preparadas para o sucesso”, sugere o empresário Abílio Diniz (Caminhos e escolhas: o equilíbrio para uma vida feliz).
Embora não sejam freqüentes, há também críticas à realidade atual, como a de Wanderley Rodrigues Filho, em Qualidade de Vida: “...os métodos de cobrança e promoção através da avaliação de desempenho têm levado as pessoas atualmente a tentar superar continuamente os próprios limites, sacrificando horas de esporte e lazer, prejudicando a própria saúde e bem-estar”.
Carla chama a atenção para o significado das contradições presentes nos textos. Ao mesmo tempo, eles sugerem que o indivíduo volte às “origens”, às tradições, sem deixar de viver o dia de hoje; que ele seja competitivo, mas saiba trabalhar em equipe; que se contente com sua vida, mas não se acomode. “São discursos que procuram acalmar todo tipo de ansiedade e, por isso, são acolhidos por multidões”, conclui.
Fonte: http://www.unesp.br/aci/jornal/202/ajuda.php
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Para lembrar um pouco os bons tempos da música brasileira:
Roda viva (Chico Buarque)
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda peão
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda peão
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda peão
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda peão
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda peão
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda peão
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração