quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ad hoc

"[...] a felicidade não estava prevista nos planos do Criador" Freud, 1897.

No fundo sou um promiscuo puritano...

Sou bem tranquilo... As vezes até demais e realista ao extremo. Acho que deixei a infância a alguns anos. Repudio acima de tudo futilidades, pessoas que seguem tendências da moda e que se preocupam demais com a aparência, acho que isso evidencia um desespero tremendo e uma insegurança tamanha.
As pessoas não são elas mesmas... Para definir este tipinho não há outra palavra melhor: "Covardes"!!! A vida é muito mais que isso... É sensação... sentimento... razão... espírito... anima... 'movimentvm ad aeternvm'...

No fundo acho que estou vivendo para provar que Freud, na frase acima estava errado. Se é que há mesmo um criador, ou se nos criamos das amebas ou qualquer outro tipo de célula primitiva, acho sim que podemos alcançar a felicidade, sem muito romantismo, mas num estado de 'anima ratio'. É claro que a felicidade é um sentimento, não um estado permanente. Temos que sitia-lá sempre... Infelizmente para muitos, um estado de exceção.
Há uma inerente paradoxalidade na auto descrição. E trabalhemos com ela por falta de uma objetividade possível. Bem, acho que nunca teremos uma definição. Somos muitos... Somos uma multiplicidade numa unidade, uma centelha metabólica, oriunda de poeira estelar, almejando apenas uma resposta, sem perceber, que o que realmente importa são as perguntas. Cinéfilo! Sonhador nas horas vagas. Não tenho grandes pretensões, vamos levando para ver onde vai chegar. Buscando um lugar ao sol na selva de pedra. "Orfeu estático na metrópole". "A mentira é uma verdade que não aconteceu". Mario Quintana.

Inteligência é afrodisíaco!
Filosofia é fonte inesgotável de conhecimento e confrontamento. Se querdes pois saber donde estas e para donde caminhas é a melhor dádiva a ser perseguida! Iluminemo-nos!!!

Falei demais,

*nd mais a declarar, por hj...

Um comentário:

Palavra de ordem: Resistir! Resistir...? disse...

*Em ciência e filosofia, ad hoc significa a adição de hipótese(s) estranha(s) a uma teoria para salvá-la de ser falseada.